Bélgica prende 12 suspeitos de planejar atentados

Operação ocorreu 3 meses após ataques a aeroporto e metrô de Bruxelas; alvo estaria relacionado à Eurocopa

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Por Redação
Atualização:

BRUXELAS - A polícia belga prendeu 12 suspeitos em uma operação antiterror durante a noite de sexta-feira em meio a alertas de segurança na Bélgica e na França com relação à Eurocopa e somente três meses após os atentados a bomba contra o aeroporto e o metrô de Bruxelas, que deixaram 34 mortos e 340 feridos.

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, liderou neste sábado uma reunião do conselho de segurança do governo – que inclui ministros da Defesa, Relações Exteriores, Política Interna e Justiça – depois da operação e disse que os eventos relacionados com o futebol ocorreriam conforme o planejado com medidas extras de segurança.

Bélgica prende 12 em operação antiterror em Bruxelas Foto: REUTERS/Francois Lenoir

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“Queremos continuar a viver normalmente”, disse Michel em uma entrevista a jornalistas. “A situação está sob controle.” “Estamos extremamente vigilantes, estamos monitorando a situação hora a hora e iremos prosseguir a luta contra o extremismo, a radicalização e o terrorismo com determinação”, disse o premiê.

Mais cedo, autoridades belgas disseram que 40 pessoas foram levadas para interrogatório e 12 delas foram presas “em conexão com a investigação criminal envolvendo terrorismo”. Não foram encontradas armas ou explosivos durante as buscas.

O canal flamengo VTM disse que as pessoas presas durante a noite eram suspeitas de planejar um ataque em Bruxelas este final de semana durante um dos jogos da equipe belga.

As áreas onde fãs assistem jogos em Bruxelas eram potenciais alvos, assim como outros lugares movimentados como shopping centers e estações, divulgou a mídia belga.

Os atentados de 22 de março em Bruxelas foram cometidos após a prisão, na mesma cidade, de Salah Abdeslam, principal suspeito dos ataques de novembro em Paris e em Saint-Denis, que deixaram 137 mortos, incluindo os 7 terroristas, e mais de 350 feridos. / REUTERS

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