
20 de novembro de 2008 | 13h41
O ator Ben Affleck visita nesta semana campos de refugiados no leste do Congo e falou nesta quinta, 20, com funcionários encarregados de ajudar as vítimas da instabilidade na região. Affleck tenta chamar a atenção para o problema, que deixou mais de 250 mil pessoas desabrigadas. Veja também: Guerra do Congo se espalha pela ÁfricaHistórico dos conflitos armados no Congo O ator visitou quatro vezes o país da África Central desde 2007 e realizou um documentário sobre seus problemas. "Eu não sou um especialista em assuntos internacionais ou diplomacia, mas não é preciso isso para ver o tremendo sofrimento aqui", disse ele, que pede mais doações para agências humanitárias atuando na área. "Não é algo que nós como seres humanos possamos, com a consciência tranqüila, ignorar."Foto: AP Após anos de violência esporádica no leste do Congo, a situação piorou em agosto, quando se intensificaram os confrontos entre o Exército e as forças do general renegado Laurent Nkunda. Há o temor de que países vizinhos se envolvam nos confrontos. Na guerra civis congolesa, entre 1998 e 2002, o país se dividiu entre feudos rivais e Exércitos de seis países africanos combateram. Foto:AP Affleck disse que começou a pensar sobre a situação do Congo quando observou que várias pessoas já trabalhavam para resolver outra crise africana, em Darfur, no oeste do Sudão. "Eu comecei a me interessar pelo Congo e pensei que esse é um lugar onde ou posso realmente ter um grande impacto."
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