13 de dezembro de 2010 | 09h18
O voto de confiança deve ser visto como uma escolha simples entre pedir por uma crise ou não, na opinião de Berlusconi. A mudança de posição de Gianfranco Fini, um ex-aliado do premiê e atual presidente do Parlamento, deixou Berlusconi sem uma maioria formal na Câmara dos Deputados.
A imprensa italiana sugeriu que Berlusconi estava confiante de que conseguirá superar a moção de censura, graças a abstenções estratégicas e a algumas decisões de última hora de deputados para retornar ao seu Partido do Povo da Liberdade, de centro-direita. A Câmara Baixa vota a moção de censura na terça-feira.
A dívida pública da Itália é de quase 120% do Produto Interno Bruto (PIB). Durante anos, o país dividiu com a Grécia o título de pior rating de crédito na zona do euro. Mas uma política fiscal rígida nos últimos anos deixou a Itália com um déficit orçamentário menor do que a média na zona do euro. "Apenas alguém com má-fé pode dizer que isso não dependeu de nosso governo", disse Berlusconi. O premiê pediu às "forças moderadas" que apoiem o governo. As informações são da Dow Jones.
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