21 de abril de 2021 | 18h36
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira, 21, que o país aplicou 200 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 nos 100 primeiros dias de seu governo. "Esta é uma conquista americana. Uma demonstração poderosa de unidade e determinação", disse o chefe da Casa Branca em um pronunciamento.
EUA já aplicaram primeira dose da vacina contra covid-19 em mais da metade da população adulta
O democrata assumiu o cargo em 20 de janeiro. Biden lembrou que a meta inicial, de aplicar 100 milhões de doses do imunizante contra o coronavírus, foi alcançada 58 dias após sua posse como presidente, o que permitiu dobrar a aposta. "Conseguimos", comemorou.
Ao anunciar uma redução de impostos para encorajar as empresas a dar a todos os funcionários um dia de folga para serem vacinados, Biden disse que o país ainda está "no caminho" para poder comemorar o feriado de 4 de Julho para o Dia da Independência com relativa normalidade.
No entanto, Biden também alertou para os riscos representados pelas novas variantes do coronavírus, que se disseminam de forma mais rápida, e disse que ainda há um longo caminho pela frente para completar a vacinação e vencer a pandemia.
Nesta semana, o governo americano informou que qualquer pessoa com 16 anos ou mais já está elegível para a vacinação. De acordo com Biden, 80% dos indivíduos com mais de 65 anos terão recebido pelo menos uma dose do imunizante até esta quinta-feira, 22.
Embora os Estados Unidos liderem o número de mortes por covid-19 no mundo, também tÊm se destacado no processo de vacinação, superando alguns dos principais países europeus e seu vizinho Canadá.
Um aumento repentino nas taxas de infecção em algumas partes do país, incluindo Michigan, maculou o clima festivo na Casa Branca. No entanto, as taxas de mortalidade permanecem baixas em todo o país como resultado, em grande parte, da alta taxa de vacinação entre os idosos. /Com AFP
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.