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Bilionário egípcio é condenado por mandar matar amante

Por AE-AP
Atualização:

Uma corte egípcia condenou um bilionário acusado de matar sua amante popstar a uma sentença mais leve, de 15 anos de prisão, substituindo uma pena de morte aplicada em um julgamento anterior, informou a agência de notícias estatal hoje. O juiz disse que Hisham Talaat Moustafa, um importante membro do partido governista, foi considerado culpado por incitar a morte de Suzanne Tamim, uma cantora libanesa de 30 anos.Em maio de 2009, o magnata egípcio foi condenado à morte por pagar a um policial aposentado do país US$ 2 milhões para matar Suzanne, enquanto ela estava em Dubai, em junho de 2008. A corte reverteu essa condenação em março, por aspectos de procedimento, e ordenou um novo julgamento.A condenação por homicídio de Mohsen el-Sukkary foi mantida, mas a sentença foi alterada para prisão perpétua, que equivale a 25 anos sob as leis egípcias. Como os anos prisionais são contados no Egito de nove em nove meses, Moustafa poderá deixar a prisão em menos tempo, pois já está preso desde setembro de 2008.As acusações iniciais chocaram os egípcios, que não costumam ver nessas condições políticos poderosos, vistos como acima da lei. A nova sentença pode levantar suspeitas locais de que a influência do magnata impediu uma pena mais dura. Moustafa é um membro da Câmara Alta do país.Ele comanda a principal incorporadora de imóveis egípcia, que continuou a lucrar cada vez mais, apesar do julgamento. El-Sukkary foi preso pelo homicídio em agosto de 2008, no Egito. Moustafa foi detido em setembro do mesmo ano. Segundo relatos da imprensa, o milionário mandou matar a cantora após ela terminar a relação com ele.

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