PUBLICIDADE

Bispos americanos pedem esforços para estabilizar o Líbano

De acordo com a ONU, conflito entre Hezbollah e Exército israelense já causou a morte de 1.191 libaneses e a destruição de aproximadamente 30 mil casas

Por Agencia Estado
Atualização:

A Conferência Episcopal dos Estados Unidos (USCCB) pediu ao governo americano, nesta quinta-feira, que aumente seus esforços com a comunidade internacional para promover a paz e a estabilidade no Líbano. Em carta enviada à secretária de Estado, Condoleezza Rice, os bispos destacaram que o assassinato do ministro da Indústria, Pierre Gemayel, em 21 de novembro, "é outro sinal da crescente crise no Líbano" que "debilitou a democracia e encorajou os radicais". O bispo Thomas Wenski, presidente do Comitê de Política Internacional da USCCB, pediu na carta que os EUA, em coordenação com o Conselho de Segurança da ONU, trabalhem para uma resolução da crise atual, com o desarmamento das milícias, um cessar-fogo permanente, um acordo de paz com Israel e ajuda para a reconstrução do país. "Todas as nações na região precisarão ajudar o povo libanês a resolver sua crise política interna e evitar ações que possam desestabilizar ainda mais a situação", disse Wenski. "Os EUA devem se unir à comunidade internacional para oferecer uma substancial ajuda humanitária e de reconstrução ao Líbano, para ajudar a reconstruir a infra-estrutura civil e restaurar as comunidades devastadas pelo conflito", aconselhou. Segundo dados das Nações Unidas, o conflito entre a milícia do Hezbollah e Israel, entre julho e agosto, causou a morte de 1.191 libaneses e a destruição de 30 mil casas. Uma agência de ajuda humanitária da USCCB, a Catholic Relief Services, está oferecendo ajuda humanitária e de desenvolvimento no Líbano, um país onde "os cristãos e muçulmanos compartilham a responsabilidade para a governabilidade e um futuro comum", destacou o bispo de Orlando.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.