25 de novembro de 2012 | 02h05
Nacionalmente, a disputa eleitoral catalã é considerada fundamental, pois é apresentada por seu líder como o ponto de partida para a realização de um referendo que deliberará sobre o status da região em relação à Espanha.
O governo de Mas sustenta que sua comunidade autônoma dá muito mais aos cofres de Madri do que recebe em troca. Com 7,5 milhões de habitantes, a região provê 18% do Produto Interno Bruto espanhol, mas está afundada em uma grave crise econômica, devendo cerca de 44 bilhões.
O CiU voltou ao poder há dois anos, quando conquistou 62 das 135 cadeiras do Parlamento, 6 assentos a menos da maioria absoluta. Pesquisas estimam que a legenda nacionalista terá, no máximo, 64 deputados. Segundo analistas políticos, isso poderia representar um revés para o governador, que antecipou as eleições em dois anos para dar início ao processo do referendo sobre a independência de sua região.
As sondagens ainda mostram que a Esquerda Republicana da Catalunha, partido separatista, deverá ter 17 assentos no Parlamento regional, 7 a mais do que nas eleições anteriores. / EFE
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