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Bolívia ainda tenta contar os mortos em protestos

Por Agencia Estado
Atualização:

A Promotoria-Geral da Bolívia tentará determinar o número exato de mortos e feridos durante a chamada "guerra do gás", as semanas de protesto que culminaram na renúncia do ex-presidente Sánchez de Lozada. O promotor Antonio Santamaría disse que uma equipe de cinco promotores aguarda "instruções de superiores" para ampliar as investigações. A Assembléia Permanente de Direitos Humanos da Bolívia (APDHB) informou que 80 pessoas perderam a vida de 20 de setembro a 15 de outubro, incluindo quatro mortos, nesta semana, vítimas de ferimentos sofridos durante os protestos contra o governo. "Há pessoas desaparecidas e outras mortas que não foram contadas porque não tinham familiares", disse à Associated Press o secretário da APDHB, Sacha Llorentí. Até agora, a organização recolheu informes médicos segundo os quais a maioria das vítimas perdeu a vida por ferimentos a bala. Llorentí disse também que a lista inclui quatro soldados, mas que o número poderia ser ainda maior.

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