
13 de dezembro de 2010 | 19h08
"A partir de agora, a empresa chinesa tem três meses para iniciar a construção do satélite na China e tem três anos para colocá-lo em órbita", disse, na assinatura do acordo, o ministro de Obras Públicas da Bolívia, Walter Delgadillo.
Em fevereiro deste ano, o presidente boliviano Evo Morales criou a Agência Boliviana Espacial (ABE), que se encarregará do projeto de construção e lançamento do satélite à órbita terrestre. O satélite sino-boliviano leva o nome de Tupac Katari, um insurgente indígena aimará que chefiou rebeliões no final do século XVIII contra os espanhóis. O satélite, cuja construção terá início em março de 2011, será do modelo DFH-4, da terceira geração chinesa.
A China ofereceu um empréstimo de US$ 350 milhões ao governo boliviano para construir e colocar em órbita o satélite. Evo fechou o acordo com o governo chinês e a União Internacional de Telecomunicações (UIT). As informações são da Associated Press.
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