BEIRUTE - Mais de 1.600 pessoas morreram nos bombardeios da coalizão comandada pelos Estados Unidos contra as posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria em cinco meses, informou nesta segunda-feira, 23, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), ONG que monitora o conflito a partir de Londres.
Segundo OSDH, quase todos os mortos eram jihadistas do EI e do braço sírio da Al-Qaeda, a Frente al-Nusra. Os dados mostram que 62 civis também foram mortos, entre eles oito menores de idade e cinco mulheres. A ONG não descartou que o número total de mortos pelos ataques da coalizão seja superior devido ao sigilo que o EI mantém sobre suas baixas e à dificuldade de acesso a determinadas regiões da Síria.
Os bombardeios começaram em 23 de setembro. Desde esta data, mataram 1.465 membros do EI, em sua maioria não sírios, 73 jihadistas da Al-Nusra e um rebelde que era refém do EI em Raqqa (norte), "capital" de facto do grupo extremista na Síria, segundo o OSDH.
Iniciadas no Iraque, as operações aéreas conta o EI foram ampliadas na ano passado por Washington com o apoio de uma pequena coalizão de países árabes. O EI controla zonas do norte do Iraque e da Síria, nas quais declarou um califado./ AFP e EFE