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Boris Johnson convoca reunião do G7 para discutir crise no Afeganistão

Primeiro-ministro do Reino Unido confirmou que o encontro virtual acontecerá na terça-feira, 24; os Estados Unidos confirmaram a participação do presidente Joe Biden

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Por Redação
Atualização:

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou neste domingo, 22, que convocou uma reunião entre os líderes do G7 para tratar da crise no Afeganistão. O encontro virtual acontecerá na terça-feira, 24, pouco mais de uma semana depois de a capital do país asiático, Cabul, ser dominada pelo Taleban.

“É vital que a comunidade internacional trabalhe em conjunto para garantir evacuações seguras, prevenir uma crise humanitária e ajudar o povo afegão a assegurar as conquistas dos últimos 20 anos”, escreveu Johnson em seu perfil no Twitter.

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O Reino Unido atualmente preside o G7, grupo formado por algumas das principais economias do mundo. Também fazem parte do bloco Estados Unidos, Itália, França, Alemanha, Japão e Canadá.

Porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki confirmou que o presidente americano, Joe Biden, também irá participar do encontro. É esperado que Biden faça um novo pronunciamento neste domingo a respeito da situação no Afeganistão.

Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido. Foto: Hannah McKay/Reuters - 18/8/2021

Militantes do Taleban assumiram o controle da capital afegã, Cabul, no último fim de semana. O grupo fundamentalista, que busca instaurar uma versão radical da lei islâmica, governou o país até 2001, quando foi derrubado por uma ofensiva dos Estados Unidos.

Com medo, milhares de residentes têm ido ao aeroporto da cidade para tentar deixar o país. De acordo com o Ministério da Defesa do Reino Unido, as Forças Armadas já evacuaram 4 mil civis do Afeganistão desde o dia 13 de agosto.

Milhares, porém, ainda tentam deixar o país, e as cenas de tumulto nos arredores do aeroporto da cidade têm se tornado cada vez mais comuns. Neste domingo, sete pessoas morreram em meio à multidão; segundo um oficial da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), ao menos 20 morreram nos últimos sete dias. /REUTERS

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