Boston homenageia vítimas de atentado

Minuto de silêncio marca aniversário de uma semana do ataque terrorista em maratona

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Por Redação
Atualização:

(Atualizada às 15h55)

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BOSTON - A população de Boston fez um minuto de silêncio às 15h50 (horário de Brasília, 14h50 no horário local) desta segunda-feira, 22, como forma de homenagem às vítimas do atentado que, há uma semana, deixou três pessoas mortas e mais de 180 feridas. No final da Maratona de Boston, duas bombas explodiram. Sinos dobraram em toda a cidade lembrando as explosões.

Hoje, pela primeira vez em uma semana, os moradores de Boston voltaram ao trabalho e à escola, e como costuma acontecer toda segunda-feira pela manhã, o trânsito começou a se engarrafar nas vias principais.

Um dos suspeitos, Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos de idade, permanece em um hospital onde recebe atendimento pelos ferimentos que sofreu durante confrontos com a polícia. Ele foi acusado formalmente pelo atentado no local. Seu irmão mais velho, Tamerlan, de 26 anos, morreu em um desses tiroteios.

No domingo, as autoridades municipais informaram que começariam a reabrir nesta segunda-feira para o público a área que se transformou em uma gigantesca cena de crime, inspecionada pelos peritos policiais com roupões brancas, depois das explosões. O prefeito Thomas Menino indicou que o processo de reabertura gradual da área incluirá análise ambiental para detectar possível contaminação.

Um monumento improvisado em memória das vítimas das bombas será realocado temporariamente ao parque Copley Square. Hoje também foi realizado o funeral de Krystle Campbell, funcionária de um restaurante, de 29 anos, morta por uma das explosões. Amigos e familiares da vítima compareceram à cerimônia, na Igreja de Saint Joseph. O governador de Massachusetts, Devan Patrick, também participou da homenagem.

À noite haverá um ofício em memória de Lu Lingzi, uma estudante chinesa de 23 anos, que também morreu em consequência do atentado.na quarta-feira, será a vez do policial Sean Collier, da guarda universitária da Universidade de Massachusetts, que foi morto durante a operação de prisão dos irmãos Tsarnaev. / EFE e NYT

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