
14 de setembro de 2011 | 13h54
O relatório de investigadores federais divulgado nesta quarta-feira afirma que a explosão na plataforma do Golfo do México, no ano passado, que deixou 11 trabalhadores mortos e lançou 4 milhões de barris de petróleo no mar, foi "o resultado de um gerenciamento ruim do risco, mudanças de último minuto nos planos, do fracasso em responder a indicadores críticos, da resposta inadequada no controle do poço", além de responsabilidades individuais.
O relatório final de hoje critica a BP e suas subsidiárias por decisões arriscadas, além de criticar o próprio governo por falhas no monitoramento do setor. O relatório, do Escritório de Gerenciamento, Regulação e Sanções da Energia Oceânica, contém dezenas de recomendações para melhorar a segurança na extração de petróleo offshore.
O relatório concluiu que a BP "responde em última instância" pela segurança, mas também aponta a culpa da prestadora de serviços Halliburton por um trabalho ruim na vedação de cimento que poderia ter impedido que houvesse o vazamento.
A BP afirmou que reconhece sua parcela no acidente, mas continuou a "encorajar outras partes a reconhecer seus papeis no acidente e fazer mudanças para ajudar a evitar acidentes similares no futuro". As informações são da Dow Jones.
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