
03 de março de 2012 | 13h01
De acordo com comunicados divulgados pela BP e pelo comitê de advogados dos requerentes da Costa do Golfo, o acordo irá criar duas classes de indenizações: de perda econômica e médica. As indenizações por perda econômica compensarão empresas, donos de imóveis e indivíduos que sofreram danos econômicos com o vazamento que durou 87 dias, o maior da história dos Estados Unidos. As indenizações médicas compensarão uma ampla gama de indivíduos da Costa do Golfo, incluindo milhares de trabalhadores das operações de limpeza do vazamento e fornecerão serviços de consulta médica pelos próximos 21 anos.
A BP disse que os pagamentos virão do balanço de um fundo de US$ 20 bilhões criado anteriormente para compensar os moradores e empresas da Costa do Golfo afetados pelo vazamento. O acordo, que precisa ser aprovado pelo juiz distrital dos EUA, Carl Barbier, não deverá aumentar os encargos de US$ 32,2 bilhões contabilizados anteriormente pela companhia em seus relatórios financeiros.
O acordo não inclui os processos contra a BP feitos pelo Departamento de Justiça dos EUA ou outras agências federais por violações da Lei de Água Limpa ou por Estados e governos locais. A BP pagou cerca de US$ 6,1 bilhões para mais de 200 mil pessoas e empresas por meio da Linha de Indenização da Costa do Golfo, um processo que foi fiscalizado por Kenneth Feinberg, encarregado pelo governo dos EUA de administrar o fundo. Um adicional de US$ 400 milhões em pagamentos foi oferecido pelo fundo, mais ainda não foi concluído. As informações são da Dow Jones.
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