25 de junho de 2012 | 03h06
A estratégia dos brasiguaios é, inicialmente, solicitar ao cônsul brasileiro em Ciudad del Este, embaixador Flávio Roberto Bonzanini, que envie o pedido de reconhecimento de Franco à presidente Dilma. O próximo passo será dado hoje, quando um grupo de brasiguaios se reunirá em Assunção para ratificar o apelo na embaixada brasileira.
O objetivo dos brasiguaios é convencer o governo Dilma de que Franco manterá o compromisso de permitir que eles permaneçam em suas terras com segurança para continuar trabalhando. Nos últimos anos, vários hectares de terras cultivadas pelos brasiguaios têm sido objeto de contestações judiciais.
Os proprietários rurais temem que a decisão do Brasil, tomada no sábado à noite, de articular com parceiros do Mercosul e da Unasul, medidas a serem tomadas em razão do que consideram "ruptura da ordem democrática no Paraguai" acabe trazendo prejuízos para a comunidade dos brasiguaios.
Estima-se que os brasiguaios sejam entre 80 mil e 100 mil, muitos dos quais estão no Paraguai há mais de 40 anos. / AE
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