10 de novembro de 2010 | 00h00
Segundo Amorim, as declarações de Obama " afetam positivamente o Brasil, porque mostram que o presidente americano está com a cabeça aberta para uma reforma da ONU, que inclua os países em desenvolvimento e, falando em reforma, obviamente, não se pode desconhecer o Brasil e os países africanos", afirmou. "O nome do Brasil fatalmente aparecerá", acrescentou o ministro, que acompanha Lula na viagem a Moçambique.
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Amorim lembrou que o Brasil tem o apoio da França, da Grã-Bretanha e da Rússia pela vaga permanente. O chanceler admite o peso dos EUA no processo, pela importância do país e considera que a mudança não "será difícil". "Vamos ter de continuar a batalhar e convencer os outros a votar no Brasil", comentou, insistindo que o importante, neste momento, é o aceno americano. "Nunca um presidente americano aceitou um país em desenvolvimento no Conselho. É uma boa abertura."
Amorim negou que os laços entre Brasil e EUA tenham "esfriado" e disse que a visita de Obama ao Brasil "vai acontecer em breve" e "em algum momento, lembrando que ele não esteve em nenhum país da América do Sul.
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