PUBLICIDADE

Brasil-EUA fazem acordo para combater tráfico e consumo de drogas

Por Agencia Estado
Atualização:

O Brasil e os Estados Unidos assinaram nesta sexta-feira um memorando de entendimento para a repressão ao tráfico e ao consumo de drogas este ano. A iniciativa prevê o apoio financeiro do governo americano, de US$ 5,793 milhões, a cinco projetos em andamento no País. A contrapartida do governo brasileiro é um volume igual de recursos. Os projetos beneficiados são conduzidos pela Presidência da República, pelo Ministério da Justiça, pela Receita Federal e pela Polícia Federal. O primeiro deles tem a finalidade de reprimir o tráfico de drogas na região amazônica. O segundo envolve o treinamento de agentes da Polícia Federal e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o combate ao narcotráfico e a delitos relacionados, como a lavagem de dinheiro. O terceiro projeto, da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), tem o objetivo de reduzir a demanda por drogas e de conscientizar a população sobre o uso de entorpecentes. O quarto, chamado de Projeto Andino, cria unidades especiais de investigação para a apreensão de carregamentos de drogas. O último deverá reforçar o Grupo Especial de Investigação do Departamento de Polícia Federal, que conduz apurações consideradas sensíveis e operações de interdição no território nacional. O memorando foi assinado pelo ministro interino das Relações Exteriores, Luiz Felipe de Seixas Corrêa, e o ministro conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Cristobal Orozco. O Acordo de Cooperação Mútua Brasil-Estados Unidos para a Redução da Demanda, Prevenção do Uso Indevido e o Combate à Produção e ao Tráfico Ilícito de Entorpecentes, de 1995, prevê que os memorandos bilaterais para o combate às drogas deverão ser firmados anualmente pelos dois países. Apesar desse compromisso, o Brasil mantém posição contrária às iniciativas dos Estados Unidos de combater o narcotráfico em outros países, como vem ocorrendo na Colômbia.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.