20 de março de 2014 | 02h06
No Ministério das Relações Exteriores, os chanceleres discutiram temas binacionais, mudanças climáticas, a questão nuclear iraniana e a situação de dois países em conflito interno, a Síria e a Ucrânia. A crise no Leste Europeu evidenciou a divergência entre eles.
Questionado se o Brasil não condenaria a anexação da Crimeia pela Rússia, o ministro brasileiro limitou-se a fazer um apelo à moderação. "A Ucrânia é um país amigo do Brasil e devemos acompanhar com muita atenção. Nós apoiamos todos os esforços do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon para uma solução negociada do problema", reiterou. "Creio que os ucranianos devem conversar entre eles para resolver a situação. Todas as partes devem agir com moderação."
Já Fabius disse que a posição da França com relação à Rússia era de firmeza e, ao mesmo tempo, de diálogo. "Não se pode aceitar sem reagir que haja violação do direito internacional", declarou.
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