Brasil na OCDE: bom ou ruim?

Veja quais os prós e contras da entrada do País na OCDE, como funciona a entidade e o que pensam analistas a esse respeito

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Por Redação
Atualização:

Depois de os Estados Unidos oferecerem em março, durante a visita do presidente Jair Bolsonaro ao país, o apoio à entrada do Brasil na  Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) - e de o brasileiro fazer algumas concessões unilaterais, como a liberação de vistos para americanos sem reciprocidade -, Washington recuou e não patrocinou a entrada de novos países na organização.

Em carta enviada no fim de agosto à organização, a qual a agência Bloomberg teve acesso, os EUA apoiaram apenas a entrada da Argentina e da Romênia, considerando o “critério cronológico”, segundo as fontes, porque esses países haviam apresentado o pedido antes dos outros, inclusive do Brasil.

Trump recebe camisa da seleção brasileira de Bolsonaro Foto: REUTERS/Kevin Lamarque

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A reivindicação sobre a OCDE, que teve o pedido de adesão formalizado pelo País ainda em 2017 e representaria um selo de confiança da comunidade internacional,  é defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Em troca, o Brasil aceitou começar abrir mão de prerrogativas destinadas a países em desenvolvimento na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Além disso, também durante a mesma visita, Trump ofereceu ao Brasil status de aliado preferencial fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Ao confirmar que os EUA designariam o Brasil como um aliado fora da Otan, o presidente Donald Trump disse que poderia até pensar no Brasil como aliado da própria Otan, o que parece mais uma promessa que um compromisso dadas as próprias normas da aliança atlântica.

A seguir, veja quais os prós e contras de uma possível entrada do País na OCDE, como funciona a entidade e o que pensam analistas a esse respeito. 

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