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Brasil vendia armas à Líbia desde anos 70

Atualização:

Além dos negócios com petróleo e construção civil, a Líbia de Muamar Kadafi foi um importante cliente da indústria militar brasileira nos anos 70 e 80. As vendas ganharam força sob o governo de Ernesto Geisel (1974-1979), cuja diplomacia buscou rever o alinhamento com os EUA e lançar iniciativas para África, Oriente Médio e Ásia - estratégica que foi batizada pelo próprio presidente de "pragmatismo responsável e ecumênico". "Outro exemplo importante foi a aproximação com o Iraque, na mesma época. Nos anos 80, vendemos armas para Saddam Hussein", lembra José Guilhon de Albuquerque, professor de relações internacionais da USP.

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