Brasileiro está entre os mortos do acidente de trem na Espanha

Segundo Itamaraty, vítima possuía dupla nacionalidade

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Por Redação
Atualização:

(Atualizada às 18h30) O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou nesta sexta-feira, 26, que uma pessoa de nacionalidade brasileira está entre os 78 mortos no descarrilamento de trem ocorrido em Santiago de Compostela, no noroeste da Espanha, na quarta-feira.

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Segundo uma lista provisória com os nomes e nacionalidades de vítimas do acidente, divulgada pelo jornal espanhol La voz de Galícia, o nome do brasileiro é Fabio Cundines Antelo. Ele tinha 25 anos.

De acordo com o Itamaraty, a missão diplomática brasileira entrou em contato com a família da vítima - que possuía dupla nacionalidade e cuja identidade foi preservada a pedido dos parentes - para oferecer assistência. A oferta foi negada.

A chancelaria do País afirmou ainda que não havia notícias de mais mortes de brasileiros, ressaltando que não existe uma lista de passageiros do trem. Segundo a imprensa espanhola, falta identificar 3 mortos - e 81 feridos, pelo menos 31 em estado grave, seguem internados.

A polícia confirmou que entre os mortos também estão um mexicano, um americano e um argelino. A lista divulgada pelo periódico também aponta um colombiano, um francês, dois italianos, dois venezuelanos e um cidadão da República Dominicana entre os mortos.

Imprudência. O maquinista do trem se negou, nesta sexta-feira, 26, a falar durante interrogatório no hospital. José Francisco Garzón Amo está sob custódia desde quinta-feira por "imprudência", informou o chefe da polícia de Galícia, Jaime Iglesias.

"O maquinista se negou a falar perante a autoridade policial", afirmou o porta-voz da Polícia à agência AFP, acrescentando que o suspeito "deve ser levado ao tribunal assim que possível."

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As causas do acidente estão sendo investigadas e a principal hipótese é de excesso de velocidade no momento de fazer uma curva fechada. Uma possível falha nos dispositivos de segurança para manter a velocidade dentro dos limites permitidos também é investigada./ AP e REUTERS 

 

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