Brasileiro representará a ONU no Iraque

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O atual titular do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, será o representante especial da organização no Iraque. A escolha foi feita nesta sexta-feira pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan. O nome do embaixador brasileiro já era apontado como o favorito para o cargo, por ele ser o preferido tanto de Annan quanto do governo americano, que o classifica como discreto e competente. Segundo a ONU, o mandato inicial de Vieira de Mello no Iraque será de quatro meses. Nascido no Rio de Janeiro em 1948, Vieira de Mello tem mais de 30 anos de experiência diplomática internacional. Seu primeiro cargo na ONU foi exercido em 1969, no Alto Comissariado para Refugiados, em Genebra, na Suíça. Na década de 70, trabalhou em diferentes programas da organização em Bangladesh, Sudão, Chipre, Moçambique e Peru. Entre 1981 e 83, Vieira de Mello foi conselheiro político das forças interinas do Líbano, na cidade libanesa de Naqoura. Nos anos 90, atuou na repatriação de refugiados do Camboja e foi delegado da ONU na Bósnia-Herzegovina. Mas a principal credencial de Vieira de Mello para representar a ONU no Iraque foi conseguida no Timor Leste. Ele foi titular da entidade na administração de transição que transformou o Timor em um país independente, entre 1999 e 2002. Mas se Viera de Mello vier a atuar no Iraque, sua situação será diferente. No Timor, a administração da ONU tinha maior importância. No Iraque, o papel destinado à ONU será bem menor. Segundo a recém-aprovada resolução dos Estados Unidos para o Iraque, o representante especial da ONU no país "trabalhará intensamente" com Estados Unidos e Grã-Bretanha para restaurar as instituições iraquianas e zelar pelos direitos humanos, reforma legal e judicial e pela reconstrução do país. As informações são do site da BBC em português. Para ler o noticiário da BBC, que é parceira do estadao.com.br, clique aqui.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.