Britânico acusado de mandar matar mulher em lua-de-mel na África do Sul é preso

Taxista condenado pelo assassinato disse ter recebido R$ 3.640 de marido pela morte da mulher.

PUBLICIDADE

Por BBC Brasil
Atualização:

Taxista disse ter recebido dinheiro de Shrien para matar a mulher Um britânico acusado de mandar matar a mulher durante a lua-de-mel na África do Sul foi preso nesta quarta-feira na Grã-Bretanha. A sueca Anni Dewani, de 28 anos, foi morta no mês passado após ser sequestrada dentro de um táxi quando passava com o marido, Shrien, por uma favela na periferia da Cidade do Cabo. Na terça-feira, o motorista de táxi sul-africano Zola Tongo disse à Justiça local que Shrien Dewani, de 31 anos, teria pago a ele 15.000 rands (cerca de R$ 3.640) para matar sua mulher. A família de Dewani afirmou que as acusações contra ele são "totalmente absurdas". Ele foi preso na Grã-Bretanha após um pedido de extradição feito pelos promotores do caso na África do Sul. Segundo um porta-voz da polícia britânica, Dewani se apresentou voluntariamente a uma delegacia em Bristol. Cúmplices O taxista Tongo foi condenado na terça-feira a 18 anos de prisão após um acordo com a Justiça para confessar o crime. Ele foi indiciado por assassinato, sequestro, roubo com circunstâncias agravadoras e obstrução à Justiça. Duas outras pessoas, Xolile Mnguni, e Mziwamadoda Qwabe, são acusados de cumplicidade no crime e devem ser julgados por assassinato, roubo agravado e sequestro. Anni Dewani foi sequestrada no dia 13 de novembro quando passava de táxi com o marido pela favela Gugulethu, perto da Cidade do Cabo. Shrien disse ter sido libertado pelos sequestradores pouco depois, sem ferimentos. O corpo da mulher foi encontrado no dia seguinte, com ferimentos no peito e no rosto. O marido retornou à Grã-Bretanha após o assassinato e sempre negou envolvimento com a morte da mulher, com quem havia se casado apenas duas semanas antes. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.