Buscas por vítimas de acidente aéreo perto de NY são retomadas

Duas vítimas de colisão entre avião e helicóptero ainda não foram localizadas.

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Por BBC Brasil
Atualização:

As buscas pelos corpos de duas vítimas da colisão entre um helicóptero e um pequeno avião que aconteceu no sábado perto da cidade de Nova York foram retomadas nesta segunda-feira, informou a Comissão Nacional de Segurança em Transportes dos Estados Unidos. As duas aeronaves carregavam nove pessoas quando colidiram e caíram nas águas do Rio Hudson, por volta de meio-dia do último sábado, horário local (11h em Brasília). O Rio Hudson separa o Estado de Nova Jersey da cidade de Nova York - que fica no Estado de mesmo nome. Sete corpos foram resgatados do rio até agora, mas as buscas haviam sido interrompidas na noite do domingo devido a uma tempestade, de acordo com a polícia. Os mergulhadores também estão em busca dos destroços do avião. O trabalho é dificultado pela pouca visibilidade das águas do rio. Os restos da aeronave já teriam sido localizados com o uso de radares, e as autoridades esperam resgatá-los ainda nesta segunda-feira. Italianos Os corpos que ainda não foram encontrados são do piloto do avião e de um passageiro adulto. O helicóptero - que, segundo testemunhas, foi atingido por trás pelo avião - levava duas famílias de turistas italianos que faziam um voo panorâmico por Nova York. De acordo com o jornal The New York Times, uma das turistas, Silvia Rigamonti, teria ficado com medo de fazer o passeio e não embarcou. O seu marido, Michelle Norelli, de 51 anos, e seu filho, Filippo Norelli, de 16, morreram no acidente. O casal comemorava 25 anos de casamento na viagem, segundo o jornal italiano La Repubblica Junto com eles viajava outra família de italianos que também morreu no acidente: Fabio Gallazzi, de 49 anos, sua mulher Tiziana Pedrone, de 44, e o filho Giacomo Gallazzi, de 15 anos. Segurança de voo As investigações sobre o acidente aéreo - o pior registrado na região de Nova York em oito anos - já foram iniciadas e devem levar alguns meses. Por serem de pequeno porte, nenhuma das aeronaves possuía sistemas de registro de dados de voo ou de gravação de vozes das cabines de comando. Segundo a chefe da Comissão Nacional de Segurança em Transportes dos Estados Unidos, Deborah Hersman, o avião decolou do aeroporto de Teterboro, no Estado de Nova Jersey, mas a responsabilidade pelo controle do voo era de funcionários do aeroporto de Newark, no mesmo Estado. Antes do acidente, o piloto deveria ter entrado em contato com a torre de controle de Newark, o que não aconteceu, segundo Hersman. O acidente fez com que pilotos fizessem críticas às condições de segurança da região e pedissem por uma revisão nas diretrizes de segurança de voo. Pilotos afirmaram ao jornal The New York Times que tem que redobrar a atenção ao voarem na área, conhecida pelo seu intenso tráfico aéreo. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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