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Bush ameaça Síria com sanções econômicas

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente americano George W. Bush assinou uma decreto que prevê sanções econômicas à Síria. Argumenta-se que o país, recém visitado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não tem feito o suficiente para barrar o terrorismo no Oriente Médio e serve de porto-seguro para grupos como os palestinos Jihad Islâmica e o Hamas. A assinatura foi feita sem alarde, pouco antes de o presidente partir para seu descanso de fim de semana em Camp David, Maryland. O anúncio foi feito ontem à noite. Para evitar o embargo, Bush exige que a Síria encerre o apoio a grupos terroristas, a presença militar no Líbano e os supostos esforços em obter armas de destruição em massa e mísseis de longo alcance. Caso contrário, Washington optará por medidas como o veto às exportações americanas para a Síria, o congelamento de fundos sírios nos EUA, restrições a vôos sírios e limitação das relações diplomáticas. Há muito a Síria integra a lista negra do Departamento de Estado americano, ao lado de Coréia do Norte, Sudão, Cuba, Irã e Líbia. É, porém, o único com quem os Estados Unidos mantêm relação diplomática plena.

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