Bush amplia Plano Colômbia e corta 41% de verba antidrogas

EUA prolongam projeto que combate tráfico de drogas e as Farc colombianas

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Por Agencia Estado
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O presidente George W. Bush pedirá este mês uma ampliação do Plano Colômbia, como declarou nessa segunda-feira o subsecretário de Estado Nicholas Burns, referindo-se à iniciativa que os Estados Unidos vêm financiando nos últimos seis anos no país sul-americano. O Plano Colômbia foi apresentado em 2000 pelo então presidente Andrés Pastrana, visando não apenas a luta contra as drogas, mas também contra os grupos armados, entre eles as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Desde então, os Estados Unidos já forneceram uma ajuda financeira de cerca de US$ 4 bilhões a Bogotá, que alguns legisladores americanos da oposição fizeram notar como ampla, mas com magros resultados diretos no narcotráfico nos Estados Unidos. "Estamos muito felizes com os progressos conseguidos nos últimos seis anos com o Plano Colômbia", afirmou Burns. Em sua visita a Washington, em junho, o presidente colombiano, Alvaro Uribe, pregou a ampliação do plano até 2010, para concretizar o que denomina a "estratégia para o fortalecimento da democracia e o desenvolvimento social". Burns fez o anúncio da ampliação no mesmo dia que informou que Bush propôs para o orçamento 2007-2008 uma redução de até 41% no financiamento para a Iniciativa Andina Contradrogas (IAC), que beneficia a Colômbia, o Equador, Peru, Bolívia, Venezuela e Panamá. Thomas A. Shannon, subsecretário de Estado para assuntos do Hemisfério ocidental, disse que não podia adiantar a explicação oficial para o corte por que a secretária de Estado, Condoleezza Rice, "ainda não fez uma apresentação formal do orçamento" do setor.

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