Bush classifica atentado de "ação desprezível"

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Por Agencia Estado
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O presidente dos EUA, George W. Bush classificou o atentado na Ilha de Bali de "ação desprezível" e o Departamento de Estado aconselhou os americanos que moram na Indonésia a considerar a possibilidade de deixar o país. Os EUA estudam reduzir sua missão diplomática em Jacarta. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um apelo por mais cooperação internacional na luta contra o terrorismo. França, EUA, Grã-Bretanha e Austrália ofereceram-se para ajudar nas investigações. "Este ataque ocorre após várias advertências e destaca a ameaça crescente aos americanos, onde quer que estejam na Indonésia", diz o comunicado enviado pelo Departamento de Estado dos EUA à embaixada na Indonésia. Uma semana antes, uma granada explodiu diante da embaixada em Jacarta, ferindo o homem que a transportava. "O mundo tem de confrontar esta ameaça global, o terrorismo", disse Bush em declaração divulgada Casa Branca. "Temos de desafiar e derrotar, juntos, a idéia de que as matanças indiscriminadas de inocentes ajudam alguma causa ou sustentam alguma aspiração." Ele se solidarizou com os parentes das vítimas e dedicou atenção especial à Austrália, país com o maior número de mortos, depois da própria Indonésia. O governo australiano é um dos principais aliados de Bush. A hipótese de que o grupo fundamentalista islâmico indonésio Jemaah Islamiya tenha executado o atentado, em colaboração com a Al-Qaeda, reacendeu com mais força a pressão internacional sobre o governo indonésio, para que haja com vigor no combate ao terrorismo. A Austrália enviou a Jacarta peritos em inteligência e os governos americano e britânico ofereceram-se para enviar especialistas em contraterrorismo para ajudar nas investigações. O presidente francês, Jacques Chirac, disse que seu país enviará toda a ajuda possível para identificar os responsáveis pelo ataque.

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