Bush elogia resolução da ONU sobre cessar-fogo no Líbano

Segundo o presidente americano, "estas medidas foram pensadas para impedir que o Hezbollah atue como um Estado dentro de um Estado"

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Por Agencia Estado
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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, elogiou neste sábado a resolução aprovada pelas Nações Unidas para interromper o conflito no Líbano e pediu à comunidade internacional que trabalhe por uma paz duradoura na região. "Os EUA e seus aliados trabalharam fortemente desde o começo do conflito para criar as condições de um cessar-fogo durável e para evitar que milícias armadas e grupos terroristas patrocinados por estrangeiros, como o Hezbollah, provoquem outra crise", disse Bush em seu rancho em Crawford, no Texas. Na sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que, para o presidente americano, tem o objetivo de acabar com "os ataques do Hezbollah em Israel e frear a ofensiva militar israelense". "A perda de vidas inocentes tanto no Líbano como em Israel foi uma grande tragédia. O Hezbollah e seus patrocinadores iranianos e sírios provocaram uma guerra indesejada pelos povos do Líbano e de Israel, e milhões sofreram em conseqüência disso", acrescentou. "Agora, peço à comunidade internacional que transforme suas palavras em ação e faça os esforços possíveis para estabelecer uma paz duradoura na região", destacou Bush. A resolução aprovada pelo Conselho de Segurança pede um cessar-fogo e o posicionamento das forças libanesas no sul do país - junto com uma força internacional -, paralelamente à retirada das tropas israelenses do Líbano. Bush também destacou que a resolução determina um embargo ao fornecimento de armas às milícias libanesas, assim como o desarmamento do Hezbollah e de outros grupos armados que operam no país. Segundo o presidente americano, "estas medidas foram pensadas para impedir que o Hezbollah atue como um Estado dentro de um Estado e para pôr fim aos esforços do Irã e da Síria" de impor uma agenda extremista no Líbano, o que, por sua vez, ajudará a restabelecer a soberania do governo libanês.

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