Bush garante que Iraque tinha programa de armas proibidas

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, insistiu hoje em que o Iraque tinha um programa para produzir armas de destruição em massa, tentando rebater críticos que dizem que a credibilidade de sua administração está em jogo na busca de armas ilegais. Mas a Casa Branca admitiu que seria "apropriado" que o Congresso reveja a informação de inteligência que levou à guerra. Semanas de buscas de especialistas militares no Iraque não confirmaram as denúncias de Bush sobre o arsenal de armas do Iraque. "O Iraque tinha um programa de armas", garantiu o presidente. "Por toda a década, a inteligência mostra que eles tinham um programa de armas. Estou totalmente convencido de que, com o tempo, iremos descobrir que eles tinham um programa de armas". O senador Carl Levin, o principal democrata no Comitê de Serviços Armados do Senado, pediu uma completa investigação do Legislativo sobre o tema. "Acho que a credibilidade da nação está em jogo, assim como a de Bush", disse. Perguntado se a credibilidade norte-americana estava em risco, Bush preferiu destacar o resultado da guerra. "A credibilidade deste país é baseada em nosso forte desejo de tornar o mundo mais pacífico, e o mundo é agora mais pacífico depois de nossa decisão", afirmou. Não existe atualmente uma investigação formal no Congresso, apesar das solicitações de parlamentares. O senador republicano Pat Roberts, presidente do Comitê de Inteligência do Senado, disse ser prematura uma comissão parlamentar sobre como a inteligência foi utilizada enquanto se caminhava para a guerra. "Existe um pouco de política sendo jogada", afirmou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.