Bush pede ao presidente da Libéria que renuncie

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Por Agencia Estado
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O presidente dos EUA, George W. Bush, pediu ao líder liberiano, Charles Taylor, que renuncie ao cargo para evitar mais derramamento de sangue no país africano. Bush disse que os EUA apoiaram conversações de paz entre os rebeldes do grupo Liberianos Unidos pela Reconciliação e a Democracia (Lurd) e o governo. As negociações, no entanto, fracassaram após a retomada de combates entre as duas partes pelo controle da capital, Monróvia. Nesta quarta-feira, o ministério da Saúde liberiano afirmou que pelo menos 300 civis morreram e mil ficaram feridos no confronto entre tropas do governo e rebeldes do Lurd, em Monróvia. Além de os necrotérios na capital liberiana estarem lotados, milhares de pessoas estão vivendo nas ruas depois de abandonar suas casas por causa do conflito. Algumas delas estão tentando entrar nos prédios da embaixada dos Estados Unidos, onde, segundo o ministério da Saúde da Libéria, pelo menos nove pessoas morreram na quarta-feira depois que um míssil atingiu o edifício. Correspondentes em Monróvia dizem que a situação já está mais calma na cidade, apesar de não haver sinal concreto de recuo dos rebeldes, como afirma o governo. Muitas lojas na região portuária foram saqueadas, inclusive o depósito da Cruz Vermelha. Os rebeldes querem depor o presidente Charles Taylor - condenado por um tribunal da ONU por fomentar guerra civil e atrocidades em Serra Leoa, país vizinho à Libéria. Após essa condenação semanas atrás, Taylor prometeu deixar o governo, mas agora diz que vai lutar até a morte para se manter no poder. As informações são do site da BBC em português. Para ler o noticiário da BBC, que é parceira do estadao.com.br, clique aqui.

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