
11 de novembro de 2011 | 18h40
Valorizados pelos caçadores ilegais por causa de seus chifres, que são usados como troféus e na medicina tradicional, os rinocerontes negros do oeste africano agora apenas existem em zoológicos. "Houve esforços muito limitados contra a caça ilegal", disse Craig Hilton-Taylor, da União Internacional para a Preservação da Natureza.
A perda é significativa porque o rinoceronte negro do oeste africano é geneticamente distinto de outras subespécies de rinocerontes. E a reintrodução de animais nascidos em cativeiro é muito custosa e pode ser impossível, dizem especialistas. Os esforços para preservar outras subespécies de rinocerontes negros no sul e leste da África têm obtido mais sucesso, mas os caçadores seguem atuando.
Cerca de 100 mil rinocerontes negros do leste percorriam o continente no início do século 20. Em 1960, eram apenas 1.500. Hoje, cerca de 4.500 existem graças à procriação intensiva e os esforços de preservação.
As informações são da Dow Jones.
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