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Cai para 18 o número de detentos em greve de fome em Guantánamo

Os detentos protestam contra o confinamento por tempo indeterminado a que estão submetidos na prisão

Por Agencia Estado
Atualização:

Caiu de 89 para 18 o número de prisioneiros em greve de fome na base americana de Guantánamo, em Cuba, informou o Exército americano neste domingo. Os detentos protestam contra o confinamento por tempo indeterminado a que estão submetidos na prisão. Na quinta-feira, o número de presos que aderiram à greve saltou de três para 89. O governo americano descreveu o aumento como uma tentativa de chamar a atenção internacional. O comandante da Marinha, Robert Durand, porta-voz da base de Guantánamo, explicou que a greve era a maior do ano. Segundo ele, quatro dos detentos foram alimentados à força. De acordo com o Exército, os prisioneiros querem pressionar o governo americano a libertá-los. Contudo, ativistas de direitos humanos descreveram o protesto com um apelo desesperado por justiça. A maioria dos 460 homens presos em Guantánamo é acusada de ligação com a Al-Qaeda e o Taleban. Os presos foram capturados pelas forças americanas no Afeganistão e no Iraque. Washington os considera "combatentes inimigos", sem direito a receber tratamento estabelecidos sob a Convenção de Genebra.

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