28 de dezembro de 2010 | 17h31
"O problema da falta de gás é profundo durante o inverno e agora também, no verão", explicou uma fonte da empresa. No último verão, os técnicos não registraram problemas graves com a falta de gás. Mas, ontem, quando os termômetros do Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) marcaram sensação térmica de 40,3º C, o sistema entregou 49 milhões de metros cúbicos de gás, mas faltaram cerca de 10 milhões de metros cúbicos para atender toda a demanda das centrais.
O que falta nos dias mais quentes, como os verificados nesta semana, é coberto com óleo combustível, com um custo diário de US$ 4 milhões para a Cammesa. A escassez de gás evidencia a queda na produção e o crescimento da demanda elétrica. De acordo com os números do Instituto Argentino de Petróleo e Gás (IAPG), a produção de gás em outubro foi de 127,813 milhões de metros cúbicos, quase 8% abaixo dos 138,480 milhões de metros cúbicos do mesmo mês de 2004, quando a crise energética começou a atingir a Argentina.
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