30 de julho de 2010 | 15h48
Os incêndios se alastraram rapidamente através de mais de 90 mil hectares nos últimos dias, junto a uma onda de calor recorde e a uma seca severa. De acordo com registros históricos, julho tem sido o mês mais quente em Moscou, em 130 anos. A vegetação ficou seca nos campos e florestas e boa parte da safra deste ano foi arruinada.
Hoje, Putin visitou as ruínas do vilarejo de Verkhnyaaya Vereya, onde 341 casas foram arrasadas pelo fogo e 5 moradores morreram queimados. O vilarejo foi um dos destruídos perto da cidade de Nizhny Novgorod, a quinta maior cidade da Rússia, 475 quilômetros ao leste da capital do país.
No total, os incêndios nas regiões de Moscou, Voronezh e Nizhny Novogorod destruíram mais de mil casas e deixaram 2 mil pessoas desabrigadas, informou o Ministério de Emergências. Os incêndios se espalharam para outras 11 regiões no centro e no sul da Rússia.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.