
26 de março de 2010 | 10h14
Por 220 votos a 207, a Câmara dos Representantes passou a lei complementar, que reescreve vários pontos do pacote já transformado em lei por Obama. Essa norma complementar inclui ainda uma alteração no setor de empréstimos para financiamento estudantil, passando a proibir entidades privadas de atuar nesse setor. Os bancos e outros emprestadores se opunham duramente à proposta, mas foram derrotados.
A lei alterando o pacote já havia sido aprovada no domingo na Câmara dos Representantes, mas precisou ser votada novamente, pois os republicanos do Senado conseguiram argumentar que dois pontos do texto deveriam ser retirados.
Reconciliação
A lei passou no Legislativo por meio de um processo chamado reconciliação. Por esse procedimento, os parlamentares podem aprovar projetos mais rapidamente, mas respeitando alguns critérios, como todos os pontos da lei que tenham impacto sobre o orçamento. Os republicanos notaram que dois pontos do projeto teriam impacto mínimo no orçamento, portanto deveriam ser retirados.
Pelo fato de a lei ter sido alterada no Senado, teve de voltar à Câmara para uma segunda votação. A lei havia sido aprovada no Senado ainda ontem, por 56 votos a 43. O apartidário Escritório de Orçamento Congressual estima que, juntas, as novas leis ampliam a cobertura de seguro-saúde para 32 milhões de norte-americanos.
O projeto aprovado faz uma série de alterações no original já transformado em lei. Em uma das mais importantes, ele deve reduzir um corte de impostos sobre planos de seguro-saúde de alto custo, em uma mudança que passará a valer em 2018. Outra modificação amplia os subsídios para a compra de seguros-saúde privados. As informações são da Dow Jones.
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