17 de agosto de 2009 | 11h19
O atentado de hoje ocorreu contra os portões da sede da polícia na cidade de Nazran, na província da Ingushetia. Foram detonados aproximadamente 200 quilos de explosivos, enquanto policiais se alinhavam para uma checagem realizada todas as manhãs, segundo Gorbakova. Policiais dispararam contra o veículo, mas não conseguiram pará-lo. A explosão levou a um incêndio, que destruiu armas que estavam em um depósito. Prédios próximos foram danificados. O diretor-adjunto do braço do Ministério das Emergências na Ingushetia, Roslan Koloyev, citou na emissora Rossiya 92 feridos. Algumas das vítimas seguiram até Moscou para receber tratamento.
O presidente da Ingushetia, escolhido pelo Kremlin, disse que o ataque foi organizado por militantes, tentando vingança após recentes operações de segurança nas florestas ao longo da montanhosa fronteira com a Chechênia. "Foi uma tentativa para desestabilizar a situação e causar pânico", afirmou Yunus-Bek Yevkurov em comunicado. Yevkurov também já acusou Estados Unidos, Grã-Bretanha e Israel de fomentar a instabilidade no Cáucaso do Norte.
Direitos humanos
Grupos de direitos humanos afirmam que prisões arbitrárias, torturas e assassinatos cometidos pelas forças de seguranças ajudaram a fomentar a tensão rebelde na Ingushetia, sob o regime do antecessor de Yevkurov, Murat Zyazikov. Yevkurov, um ex-membro do serviço russo de inteligência militar GRU, prometeu encerrar a fase de abusos e negociar o perdão de alguns rebeldes, caso eles concordassem em entregar suas armas.
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