PUBLICIDADE

Campanha de Romney ataca Obama

Por AE
Atualização:

O mercado de trabalho fraco serviu de combustível para critícas ao presidente Barack Obama. A campanha do provável candidato do Partido Republicano, Mitt Romney, defendeu que a falta de experiência com liderança executiva prejudica as políticas de Obama.A taxa de desemprego cresceu 8,2% em maio. O Departamento do Trabalho reportou apenas 69 mil novas vagas, o menor número em quase um ano. Em participações em telejornais no domingo, funcionários da campanha de Obama atribuíram o crescimento pequeno à expansão das vagas pelo 27º mês seguido, mesmo admitindo que esse ritmo não é aceitável.A campanha de Obama afirmou que o Congresso não colaborou com iniciativas que resultariam em mais contratações de professores e operários de construção. Já o conselhero de campanha de Romney, Eric Fehrnstrom, pôs a culpa em Obama e exaltou a experiência de Romney na realização dos Jogos de Inverno de 2002 e seu mandato como governador de Massachusets."Não é que nós achamos que o presidente não está tentando. Eu penso que ele está. O problema é que suas políticas não estão funcionando", disse Fehrnstrom. "Nós demos as chaves da maior economia do mundo para alguém que não tinha nehuma experiência com liderança executiva".O atual governador de Massachusets, Deval Patrick, democrata e simpatizante de Obama, criticou os legisladores: "O que nós temos atualmente é um Congresso que decidiu que existe vantagem política em minar o presidente, colocando ideologia na frente do país", disse ele.O governador de Ohio, o republicano John Kasich, afirmou que Obama falhou em liderar o que ele chamou de "ambiente disfuncional de Washington". "Eu não posso culpar o Legislativo por as coisas não estarem dando certo. Tenho que aceitar a responsabilidade", disse Kasich.Com republicanos controlando a Câmara e democratas com a maioria no Senado, a cooperação necessária para uma lei chegar até o presidente deve provar-se rara neste ano eleitoral. As informações são da Associated Press.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.