20 de outubro de 2012 | 11h01
A decisão veio após uma ampla revisão no Canadá sobre como empreendimentos de propriedade do Estado, como a Petronas e CNOOC, devem ser tratados em acordos feitos com ativos canadenses. O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, disse que o acordo da CNOOC, em particular, era um caso único por causa de seu tamanho e pelo fato de ela ser controlada por outro governo.
O Canadá, entretanto, não fechou sua decisão de reconsiderar o acordo e deu à Petronas mais 30 dias para fazer uma oferta melhor. O ministro da Indústria do Canadá fez um breve pronunciamento no final da noite de ontem, mas não forneceu detalhes sobre porque o governo não ficou satisfeito com a proposta feita pela Petronas. Representantes da Petronas, Progress e do governo canadense não foram encontrados para comentar o assunto.
O Canadá já rejeitou duas outras propostas de acordos estrangeiros desde que suas atuais leis de investimentos entraram em vigor. A última foi da BHP Billiton Ltda pela Potash Corp. em 2010. Nesse caso, o Canadá deu à BHP mais 30 dias para mudar sua proposta, mas a BHP preferiu desistir do negócio. As informações são da Dow Jones. (Patrícia Braga - patricia.braga@estadao.com)
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