"Há uma série de opções que estão sob consideração neste momento", disse Earnest. O secretário americano de Segurança Interna, Jeh Johnson, fez comentários semelhantes anteriormente. Em meio a ataques de hackers e ameaças de violência, a Sony Pictures decidiu cancelar a exibição do filme "The Interview", sobre um plano de assassinato fictício do líder norte-coreano Kim Jong-un. Autoridades norte-americanas concluíram que o governo norte-coreano em Pyongyang estava por trás do ataque de hackers, mas Earnest disse que não estava preparado para fazer publicamente essa declaração. A Casa Branca disse que assessores de Inteligência do presidente Barack Obama, militares e a comunidade diplomática estão realizando reuniões diárias sobre a situação. Obama e sua administração estão "diretamente do lado de artistas e de outros cidadãos que buscam expressar livremente suas opiniões", disse Earnest. O episódio sem precedentes da Sony, que expôs uma coleção de documentos sensíveis, pode ser o ataque cibernético mais prejudicial aos negócios americanos. Não está claro os danos causados à empresa que enfrenta uma série de problemas após cerca de quatro semanas da primeira invasão por hackers. Além dos danos na receita da bilheteria de "The Interview", o vazamento de documentos pode prejudicar os cronogramas de produção, de acordo com especialistas. Haverá o custo de defender o estúdio contra ações judiciais por ex-funcionários que tiveram informações pessoais expostas e atores podem decidir trabalhar em outro estúdio. Somado ao golpe financeiro, alguns analistas dizem que o episódio levantou questões preocupantes sobre a autocensura e se outros estúdios e empresas americanas também estão vulneráveis. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.