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Casa de Orange-Nassau é dominada por mulheres

Por Reuters e AP
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A família real holandesa está no trono desde 1815, quando o Congresso de Viena restaurou diversas monarquias na Europa e transformou a Holanda em um reino. A origem da família Orange-Nassau, porém, é mais antiga. Seu fundador é Guilherme de Nassau (1533-1584), espécie de patriarca da Holanda, que era tio-avô de João Maurício de Nassau, que liderou o Brasil sob ocupação holandesa de 1637 a 1644. Há 120 anos, o trono holandês é ocupado por mulheres. O Dia da Rainha começou a ser comemorado em 31 de agosto de 1891, aniversário da rainha Guilhermina (1890-1948). Ao assumir o trono, após a abdicação da mãe, a rainha Juliana (1948-1980) mudou o feriado para a data de seu aniversário: 30 de abril. Ao tornar-se rainha, Beatrix, filha de Juliana, deveria ter alterado novamente o Dia da Rainha para 31 de janeiro - seu aniversário -, mas decidiu manter o feriado em abril, em homenagem à mãe. A longa dinastia feminina na Holanda, contudo, está com os dias contados. O herdeiro do trono é homem: Guilherme-Alexander. Ele é casado com a argentina Máxima Zorreguieta, filha de Jorge Horacio Zorreguieta, ex-ministro da Agricultura na ditadura de Rafael Videla. Por causa da colaboração de Zorreguieta com o regime militar argentino, o anúncio do casamento causou um mal-estar na Holanda. O casório só foi adiante depois de um acordo entre o governo holandês e a família da noiva para que o pai não comparecesse à cerimônia.

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