PUBLICIDADE

Casas sob viaduto que desmoronou na Itália serão demolidas

Segundo autoridade local, novas residências serão disponibilizadas para as mais de 300 famílias desalojadas até o final do ano

Atualização:

ROMA - O governador da Ligúria, Giovanni Toti, anunciou que antes do final do ano novas residências serão dadas às 311 famílias que foram obrigadas a sair de suas casas após o desabamento da Ponte Morandi, em Gênova, na Itália. Ainda segundo Toti, os edifícios sob o viaduto não serão mais habitáveis.

Moradores deixaram suas casas na Rua Fillak, próxima à Ponte Morandi, em Gênova. Residências foram afetadas pelo desabamento de uma seção da estrutura. Foto: MARCO BERTORELLO / AFP

PUBLICIDADE

As 632 pessoas desalojadas não voltarão a morar no mesmo lugar. A rua Fillak, no bairro de Sampierdararena, deixará de existir porque suas casas serão demolidas, anunciou o ministro do Interior italiano, Matteo Salvini.

Segundo Toti, 30 casas foram disponibilizadas para todos os desalojados, mas a situação é temporária. Ele afirmou que, até o final do ano, outras cem residências estarão disponíveis para todas as famílias.

Alguns dos moradores da região afetada - no total, foram 11 edifícios prejudicados - têm pedido aos bombeiros que resgatem seus animais de estimação ou que peguem medicamentos de emergência. Muitos aguardam o serviço dos bombeiros nos limites da chamada "zona vermelha de Gênova", área completamente isolada em razão do incidente.

Bombeiro carrega gato de estimação que estava em uma das casas afetadas pelo desabamento da Ponte Morandi, em Gênova. Foto: REUTERS/Stefano Rellandini

Por enquanto, nenhum dos moradores tem autorização para entrar em suas casas. Restos da ponte estão sobre alguns edifícios cujos status de segurança ainda não foram verificados, disseram meios de comunicação locais.

Os desalojados buscaram abrigo nas casas de amigos e parentes. Alguns passam a noite em um centro esportivo da região, onde dezenas de camas foram instaladas e há fornecimento de comida e água.

Os vizinhos da região asseguram que o desmoronamento da ponte "foi como um terremoto" e que deixaram suas casas aterrorizados. / EFE

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.