Catar e Síria influenciaram Irã na libertação de militares

Segundo Sky News, ministros sírios disseram que mediação foi solicitada por Blair

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Por Agencia Estado
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Catar e Síria foram intermediadores na libertação dos 15 militares do Reino Unido detidos pelo Irã, informou nesta quarta-feira, 4, a agência britânica Sky News, que citou fontes ligadas à crise. O governo sírio já tinha informado que intermediou perante o Executivo britânico e iraniano para facilitar a libertação dos quinze militares britânicos capturados em 23 de março por forças iranianas. O ministro de Exteriores sírio, Walid al-Muallem, afirmou que esta tarefa de mediação foi solicitada pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair. O ministros das comunicações sírio, Mohsen Bilal, disse que britânicos entraram em contato com a Síria para "ajudar positivamente na resolução do caso dos britânicos capturados". "Os esforços sírios e a disposição do Irã resultaram na libertação dos marinheiros", disse Bilal, sem dar maiores detalhes sobre a participação da Síria no caso da libertação Al-Moallem, disse a repórteres que os sírios "exerceram a diplomacia para resolver o problema e encorajar um diálogo de ambas as partes", se referindo ao Reino Unido e Irã. Blair agradeceu ainda nesta quarta-feira o apoio dos "amigos e aliados na região que desempenharam seu papel" na resolução do conflito, embora não tenha dado detalhes. Ahmadinejad afirmou em entrevista coletiva em Teerã que os 15 marinheiros britânicos detidos pelo Irã nas águas do Golfo Pérsico seriam libertados "como presente ao povo britânico". Os militares foram detidos em 23 de março em águas do Golfo Pérsico pelas autoridades iranianas, que os acusaram de invadir seu território, algo que Londres nega.

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