24 de abril de 2011 | 06h13
BRUXELAS - A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, condenou o uso brutal da força para reprimir os protestos na Síria e exigiu das autoridades do país que detenham a violência e respeitem o direito dos cidadãos de se manifestarem de forma pacífica, conforme assinalou em comunicado divulgado na noite deste sábado, 23.
Catherine considerou os assassinatos "intoleráveis" e defendeu que os responsáveis tenham que responder por suas ações perante a justiça.
Ela se referiu também ao anúncio do presidente sírio, Bashar al-Assad, da quinta-feira passada sobre o levantamento do estado de emergência, a abolição do alto tribunal de segurança do Estado e o direito aos protestos pacíficos, assegurando que para as reformas serem "críveis" devem representar melhoras reais no terreno.
"Peço ao governo sírio que realize profundas reformas políticas, em primeiro lugar o respeito dos direitos básicos, das liberdades fundamentais e do estado de direito", sustentou.
Para a também vice-presidente da Comissão Europeia, "é essencial que estas reformas aconteçam agora e sigam um calendário concreto".
Catherine lamentou as mortes dos manifestantes e enviou suas condolências às famílias.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.