17 de setembro de 2018 | 02h34
MANILA - As autoridades das Filipinas retomaram nesta segunda-feira os trabalhos de busca e resgate de cerca de cem pessoas presas em uma mina em Itogon, no norte do país, soterrada por lodo após a passagem do tufão Mangkhut pelo país no sábado, 15.
O prefeito de Itogon, Victorio Palangdan, confirmou nesta segunda-feira, 17, para a imprensa que, por enquanto, há 34 mortos, mas teme-se que haja pelo menos entre 40 e 50 pessoas presas no local, por isso que o número total de vítimas pode atingir uma centena.
As fortes inundações e os deslizamentos de terra causados pelo maior tufão do ano soterraram a mina e quatro barracões onde viviam os mineradores, que ignoraram as advertências da Polícia antes da chegada do Mangkhut, segundo Palangdan.
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"Pensaram que a área era segura e a transformaram em um centro de evacuação para si próprios. As autoridades tentaram convencê-los de que se fossem embora, mas rejeitaram o aviso", explicou o prefeito em declarações a uma rádio local.
Dois mineradores conseguiram escapar do deslizamento de terra arrastando-se por um túnel da mina, instalação que segundo as autoridades estava fechada desde 2009, embora alguns trabalhadores a explorassem de maneira ilegal.
Segundo a última apuração provisória da Polícia Nacional, as vítimas do Mangkhut em todo o país já são pelo menos 65, embora não esteja claro se nesse dado se inclui as 34 vítimas confirmadas em Itogon ou só algumas. /EFE
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