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Cenário: A segurança da cidade-Estado 

A escolha da cidade-Estado para receber Kim Jong-un e Donald Trump tem a ver com a segurança

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Cingapura é uma fortaleza de 721 km² ocupada por pouco mais de 5,6 milhões de pessoas, garantida por um impressionante aparato militar. As leis são fortes e o rito jurídico é rápido. Crimes de corrupção, tráfico de drogas, contrabando e prostituição são punidos severamente – o porte de mais de 15 gramas de cocaína, por exemplo, acarreta pena de morte. Certos delitos são castigados com chibatadas. Em 2017, houve apenas um homicídio.

Skyline do distrito financeiro de Cingapura. Foto: Wallace Woon/EFE Foto:

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A escolha da cidade-Estado para receber Kim Jong-un e Donald Trump tem a ver com a segurança. As outras possibilidades, Malásia e Tailândia, foram descartadas. Cingapura abriga regularmente encontros internacionais. A economia é sustentada pelos complexos de investimentos, de comércio, transporte e tecnologia. No pequeno território, menor que Campinas, funcionam 10 mil empresas americanas, britânicas e indianas.

A segurança está a cargo de 80 mil militares em regime de alerta laranja – o último antes da condição de conflito. Utilizam caças americanos F-15 modificados para atender às exigências da aviação do país, tidos como tendo melhor desempenho que as versões dos EUA. Tanques, navios e mísseis seguem o padrão. Na tropa, os times Desafio, de operações especiais, são listados pelo Pentágono entre os cinco melhores do mundo. A vigilância do Hotel Capella, onde se reunirão Trump e Kim, está com eles.

Capella Hotel, na ilha de Sentosa, em Cingapura. O local vai receber a cúpula histórica entre Coreia do Norte e EUA. Foto: Capella Singapore/via REUTERS
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