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Cenário: Uma rede complexa e cara que nem sempre consegue evitar o pior

Serviços de contraterrorismo do Reino Unido crescem desde 2005

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Os serviços de contraterrorismo do Reino Unido crescem desde de 2005, quando um atentado deixou 56 mortos em Londres. A agressão não aparecia nas análises de risco. Houve dezenas de reuniões, muita gente foi demitida e o premiê Tony Blair determinou a formação de uma força-tarefa para disparar alertas e mobilizar as forças necessárias. Após 12 anos, o resultado é um emaranhado de agências que consomem altos recursos – a última estimativa de orçamento é de US$ 12 bilhões. 

O mapa para entender a complexa rede britânica de combate ao terror passa pelo coordenador de segurança e inteligência, que trabalha no gabinete do premiê. É ele quem gerencia o trabalho nos momentos de crise. O Reino Unido emprega três agências contra o extremismo. O Serviço Secreto de Inteligência (MI-6) capta informações fora do país. O Quartel General de Comunicações Governamentais faz o levantamento de inteligência e sensoriamento eletrônico. Ambas integram o Gabinete da Junta de Inteligência. É esse grupo que alerta para a chegada do fogo e despacha os bombeiros. Mas nem sempre é possível conter o incêndio. 

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