Centenas de palestinos iniciam greve de fome em prisões israelenses
Palestinos denominaram a greve de protesto contra condições precárias e uma política israelense de detenção sem julgamento, que tem sido aplicada contra milhares desde a década de 80
Por Redação
Atualização:
GAZA/RAMALLAH - Centenas de palestinos em prisões israelenses iniciaram uma greve de fome nesta segunda-feira, 17. em resposta a um pedido do proeminente prisioneiro Marwan Barghouti, amplamente visto como um possível futuro presidente palestino.
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Palestinos denominaram a greve de protesto contra condições precárias e uma política israelense de detenção sem julgamento, que tem sido aplicada contra milhares desde a década de 80.
Israel informou que o ato dos prisioneiros, muitos deles condenados por ataques ou planejamento de ataques contra Israel, é motivado politicamente.
O protesto foi liderado por Barghouti, de 58 anos, um líder do conhecido movimento Fatah da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que cumpre cinco prisões perpétuas após ser condenado por assassinato pela morte de israelenses em levante de 2000 a 2005.
Conflito entre palestinos e israelenses
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Belém
Soldado israelense assiste a fuga de palestinos após arremesso de bombas de gás lacrimogêneo, em Belém. Foto: Musa AL-Shaer / AFP
Paz distante
Palestino carrega bandeira nacional durante confrontos com soldados de Israel ao norte de Ramallah. Foto: Abbas Momani/AFP
Hebron
Conflito entre soldados israelenses e palestinos que bloquearam a entrada principal de Hebron. Foto:Mussa Qawasma/Reuters
Hebron
Conflito entre soldados israelenses e palestinos que bloquearam a entrada principal de Hebron. Foto:Nasser Shiyoukhi/AP
Hebron
Conflito entre soldados israelenses e palestinos que bloquearam a entrada principal de Hebron. Foto: Hazem Bader/AFP
Hebron
Conflito entre soldados israelenses e palestinos que bloquearam a entrada principal de Hebron. Foto: Abed Al Hashlamoun/EFE
Hebron
Conflito entre soldados israelenses e palestinos que bloquearam a entrada principal de Hebron. Foto: Hazem Bader/AFP
Hebron
Conflito entre soldados israelenses e palestinos que bloquearam a entrada principal de Hebron. Foto: Hazem Bader/AFP
Hebron
Roupas de palestino se incendeiam após arremessar coquetel molovov nas forças israelenses em Hebron. Foto: Mussa Qawasma/Reuters
Hebron
Roupas de palestino se incendeiam após arremessar coquetel molovov nas forças israelenses em Hebron. Foto: Hazem Bader/AFP
Hebron
Roupas de palestino se incendeiam após arremessar coquetel molovov nas forças israelenses em Hebron. Foto: Abed Al Hashlamoun/EFE
Hebron
Roupas de palestino se incendeiam após arremessar coquetel molovov nas forças israelenses em Hebron. Foto:Mussa Qawasma/Reuters
Hebron
Roupas de palestino se incendeiam após arremessar coquetel molovov nas forças israelenses em Hebron. Foto:Nasser Shiyoukhi/AP
A greve, se mantida, pode apresentar um desafio para Israel e aumentar tensões entre os dois lados, à medida que se aproxima o aniversário de 50 anos em junho da ocupação israelense da Cisjordânia, Jerusalém Oriental e da Faixa de Gaza.
Tropas israelenses e assentados se retiraram da Faixa de Gaza, agora comandada por islâmicos do Hamas, em 2005, mas conversas de paz sobre a criação de um Estado palestino fracassaram com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em 2014.
Em artigo de opinião publicado pelo New York Times nesta segunda-feira, Barghouti disse que uma greve seria a única maneira de conseguir concessões, após outras opções fracassarem.
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“Por meio de nossa greve de fome, buscamos o fim desses abusos... Prisioneiros e detidos palestinos têm sofrido de tortura, tratamentos desumanos e degradantes e negligência médica. Alguns foram mortos enquanto detidos”, escreveu./ Reuters