Central sindical argentina repudia incidentes e defende líder

Para Central Sindical, seu líder é criticado por não fazer oposição ao Kirchner

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A Confederação Geral do Trabalho (CGT), maior central sindical argentina, repudiou nesta segunda-feira os incidentes ocorridos na terça-feira passada, 17, durante a transferência dos restos mortais de Juan Perón para um novo mausoléu e defendeu seu principal dirigente, cuja liderança ficou em xeque após os distúrbios. O conflito deixou 59 feridos. A CGT manifestou seu "apoio incondicional" a seu secretário-geral, Hugo Moyano, além de expressar sua "mais enérgica" rejeição à "ação violenta dos envolvidos" que causaram os enfrentamentos, pelos quais dez pessoas já foram detidas. Em comunicado, a CGT repudiou "o ar abafadiço com que se pretende desprestigiar Hugo Moyano e o conjunto das organizações integrantes" da central sindical, que é peronista. "Criticam Moyano porque não faz oposição selvagem à gestão do presidente (peronista) Néstor Kirchner, corretamente orientada rumo à um destino nacional e popular e impregnada por princípios de justiça social", sustentou a central operária. A CGT indicou que "a ofensiva anti-operária e anti-sindical desatada pelos principais beneficiados da herança de injustiças constituída pelo neoliberalismo não poderá impedir a justa reivindicação dos trabalhadores".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.