
30 de junho de 2015 | 18h24
SANAA - Cerca de 1.200 prisioneiros, incluindo suspeitos de pertencer à Al-Qaeda, escaparam ontem durante confrontos em um presídio no centro do Iêmen, disseram autoridades.
O incidente é o maior em uma série de fugas de presos que deixaram soltos militantes iemenitas nos últimos anos, e indica uma erosão maior do Estado em meio à guerra civil.
“Grupos de apoiadores da Al-Qaeda… hoje atacaram a prisão na cidade de Taiz e mais de 1.200 dos perigosos prisioneiros escaparam”, disse a agência de notícias estatal Saba, citando uma fonte de segurança.
Outra autoridade local disse à Reuters que alguns dos fugitivos eram “suspeitos de pertencer à Al-Qaeda”, mas relatou que eles escaparam em meio a intensos confrontos entre milícias na cidade.
Combatentes xiitas do grupo Houthi entraram em Taiz em março, em um avanço rumo ao sul do país a partir de sua base na capital, Sanaa, o que motivou a intervenção militar de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita.
Mas três meses de ataques aéreos ainda não conseguiram conter o avanço do grupo e de unidades do Exército do Iêmen que são leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, que apóia os rebeldes houthis.
O agente de segurança disse que militares ligados a Saleh permitiram que prisioneiros escapassem. / REUTERS
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