10 de dezembro de 2010 | 09h15
Os que não irão à cerimônia são Afeganistão, Argélia, China, Colômbia, Cuba, Egito, Iraque, Irã, Casaquistão, Marrocos, Paquistão, Filipinas, Rússia, Arábia Saudita, Sri Lanka, Sudão, Tunísia, Venezuela e Vietnã.
A Ucrânia inicialmente declinou do convite, mas o diretor do Instituto Nobel, Geir Lundestad, disse ontem que Kiev mudou de ideia e comparecerá. A Sérvia, que inicialmente recusou, posteriormente disse que mandará um representante. Lundestad disse acreditar que as Filipinas estariam representadas, mas Manila negou essa notícia.
A Rússia, que firmou acordos comerciais com a China no mês passado no valor de US$ 8,5 bilhões, disse oficialmente que tinha outros compromissos. Outros países, como Paquistão e Sri Lanka, têm laços econômicos e de defesa com a China, enquanto Iraque, Irã e Arábia Saudita vendem petróleo aos chineses.
O Irã também depende do apoio de Pequim no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para lutar contra sanções por seu programa nuclear. O país também não esqueceu o Nobel da Paz concedido a uma dissidente do país, a advogada Shirin Ebadi, em 2003. Sobre a Argentina, o diretor disse: "Nós acreditamos que a Argentina não virá, ou pelo menos não será representada por seu embaixador."
A maioria dos 65 países com embaixadas em Oslo estará representada, entre eles o Brasil, as potências ocidentais e as nações da União Europeia e os EUA, além do Japão. Índia, Indonésia, África do Sul e Coreia do Sul também devem estar representadas. As informações são da Dow Jones.
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